Em um mundo em constante transformação, a aprendizagem contínua é uma habilidade essencial para todos nós. No entanto, para os mediadores, aqueles que têm a importante tarefa de facilitar diálogos e auxiliar na solução de conflitos, a disposição de aprender e estar aberto à perspectiva do outro é ainda mais crucial. Neste artigo, exploraremos a importância de reconhecer a necessidade de aprender e como isso se relaciona com a atuação efetiva dos mediadores. Prepare-se para embarcar em uma jornada de descobertas e diversão!
Seja um aprendiz, não um "sabe-tudo": Imagine um mundo onde todos acreditam que já sabem tudo o que precisam saber. Um lugar monótono, estagnado e sem espaço para crescimento. Felizmente, esse não é o mundo em que vivemos! A verdade é que, quando abraçamos nossa natureza de aprendizes, nos abrimos para um universo de possibilidades. Os mediadores, em particular, devem estar dispostos a aprender, pois cada interação traz novas nuances, perspectivas e desafios.
O ouvir sem julgamento: Um aspecto fundamental da atuação dos mediadores é a capacidade de ouvir verdadeiramente. Isso significa deixar de lado os julgamentos e os juízos de valor. Quando nos abrimos para ouvir a fala do outro sem pré-conceitos, criamos um espaço seguro e acolhedor para a expressão livre. Isso é essencial para que as pessoas envolvidas no processo de mediação se sintam ouvidas, respeitadas e encorajadas a compartilhar seus pontos de vista.
A armadilha do "sabe-tudo": Aquele que acredita que já sabe tudo perde a oportunidade de aprender e crescer. Na mediação, essa mentalidade pode ser especialmente prejudicial, pois impede o mediador de enxergar além de suas próprias suposições e limitações. Ao se fechar ao novo, o mediador perde a chance de adquirir novas perspectivas, soluções inovadoras e insights profundos.
Abraçando o novo com interesse: A aprendizagem não precisa ser tediosa e séria. Pelo contrário, ela pode ser uma experiência divertida e empolgante! Desenvolver o interesse, ouvir para conhecer e entender o que o outro diz, muito além do que está verbalizando é um grande atalho para “o saber”, encorajando a exploração de ideias, a descoberta mútua, além de criar um ambiente descontraído, o mediador estimula a participação ativa e a construção conjunta de soluções.
Aprender é uma jornada contínua e necessária para todos nós, mas especialmente para os mediadores. Ao reconhecer que não sabemos tudo e nos abrirmos para ouvir a fala do outro sem julgamento, expandimos nossos horizontes, construímos pontes e promovemos a compreensão mútua. Portanto, vamos abraçar a nossa natureza de aprendizes, com uma pitada de curiosidade e leveza, e nos tornar mediadores ainda mais eficazes!
Lembre-se, a aprendizagem é um tesouro que ninguém pode roubar.
Aprecio a ideia "Seja um aprendiz, [...]. Os mediadores, em particular, devem estar dispostos a aprender, pois cada interação traz novas nuances, perspectivas e desafios."; o que vale para a vida. Ser um eterno aprendiz é dizer que deseja aprender a aprender e, esse movimento inclui também ensinar, assim como, aprender a ensinar e enssinar a aprender, movimento que deve ser compartilhado entre os que já estão na caminhada, os que ingressam e os que já estão mais adiante; é uma constante experiência em que cada um deixa um pouco de si e leva um pouco do outro.
Me chama a atenção o trecho, "Quando nos abrimos para ouvir a fala do outro sem pré-conceitos, criamos um espaço seguro e acolhedor para a expressão livre. Isso é essencial para que as pessoas envolvidas no processo de mediação se sintam ouvidas, respeitadas e encorajadas a compartilhar seus pontos de vista.", que mais do que estarmos disponíveis, frente a eles ao ouvi-los é o sentir captado por eles dessa disponibilidade. Creio eu, que a fluidez de todo o processo de mediação construído pelos mediados, reside no que transmuto no acolher, como aquela visita querida que recebemos em casa. O sentir-se querido por alguém é um afago de pertencer a algo, algum lugar, e creio que esse é um norteador psicoemocional,…
Esse e o nosso maior desafio.
Porque deixamos escapar "possibilidades" e e esquecemos que a escuta, tem que ser "cirúrgica"
Precisa e eficiente.