
Participar da Trilha do Dia 25.02 com a querida Sonia me levou a profundas reflexões sobre como, muitas vezes, nos deixamos levar por crenças limitantes e pelo medo: medo de não conseguir, medo de fracassar, medo de não obter a vitória.
Quando as pessoas procuram o Judiciário, elas anseiam alcançar a justiça, a vitória, o acalento daquela necessidade não atendida, que lhes trouxe dissabores e sofrimentos. No entanto, trazem junto, nesse processo, nessa busca, o medo de fracassar, de não ganhar, de perder.
A mediação, por sua vez, é uma oportunidade gloriosa dentro do Judiciário. Ela permite que esse medo do perder seja diminuído. A mediação surge como um excelente viés de ganha-ganha. Em uma mediação bem-sucedida, o restabelecimento do diálogo, ao meu ver, tem mais importância que um acordo simples e direto. Quando os mediandos saem da mediação mais tranquilos, menos reativos, com uma escuta ativa e se comunicando de forma mais eficiente, considero que a mediação foi um sucesso. Quando os mediandos entram em um acordo e ambos saem satisfeitos, a mediação também foi um sucesso.
Acredito que a mediação transforma: transforma o Judiciário em um local mais acolhedor e menos combativo e transforma as pessoas, ajudando-as a compreender o outro, a ouvir o outro e a enxergá-lo de forma mais solidária. Sem a ânsia de ganhar ou o medo de perder, mas com a busca por solucionar, de forma definitiva e eficiente, aquilo que as levou até ali
Que reflexão incrível, Thais! 🙌 Muitas vezes, entramos em um conflito com o peso do medo e da necessidade de ganhar, mas a mediação nos ensina um caminho diferente: o da escuta, da conexão e da construção conjunta. A transformação acontece quando deixamos de ver o outro como adversário e passamos a enxergá-lo como parte da solução. Obrigado por compartilhar essa visão tão poderosa! 💙